O Instituto de Pesquisa Fractal, empresa de pesquisa e consultoria de negócios do Brasil, divulgou nesta segunda-feira, 04/08, os resultados do levantamento "Painel Internet Banking". O estudo constata que 90% dos internautas consideram os serviços prestados on-line suficientes para atender suas necessidades e desejos. A amostra, realizada em maio, ouviu 14.540 pessoas, de todas as idades, no Brasil.
Uso do Internet Banking cresce 20%/ano nas classes B e C
:: Convergência Digital :: 04/08/2008
O Instituto de Pesquisa Fractal, empresa de pesquisa e consultoria de negócios do Brasil, divulgou nesta segunda-feira, 04/08, os resultados do levantamento "Painel Internet Banking". O estudo constata que 90% dos internautas consideram os serviços prestados on-line suficientes para atender suas necessidades e desejos. A amostra, realizada em maio, ouviu 14.540 pessoas, de todas as idades, no Brasil.
O levantamento, que ouviu pessoas das classes A, B e C, aponta um aumento do uso de Internet Banking em quase 20% ao ano, principalmente no público com renda inferior a R$ 2.500,00, correspondente a 50% da amostra. A freqüência também é elevada, quase 50% dos usuários utilizam esse serviço de uma a duas vezes por semana. Os maiores usos são para consultas a extratos.
Em segundo lugar aparece o item consultas a saldos. O pagamentos de Contas são o terceiro uso mais relevante da Internet. Esses usos mais intensos do internet banking decorrem, segundo o estudo, da facilidade e da conveniência que esse meio eletrônico oferece aos seus usuários.
A pesquisa apura ainda que o papel da Internet no mundo das aplicações financeiras não pode mais ser considerado desprezível. De 15% a 20% dos entrevistados realizam este tipo de operação via web. Nos empréstimos, cerca de 40% têm o hábito de simular suas transações, mas um percentual baixo as realiza, de fato, via Internet.
As perguntas foram elaboradas para qualificar os serviços bancários, por meio de questões fechadas com escalas para avaliar quantitativamente cada frase. Os resultados obtidos foram colhidos com base na freqüência de visitas no site, as principais transações realizadas, itens considerados importantes para a utilização dos serviços de Internet, os objetivos do site, clareza e facilidade de leitura, segurança, facilidade de uso e os produtos e serviços oferecidos.
Segundo o economista Celso Grisi, diretor presidente do Instituto de Pesquisa Fractal, os bancos têm apresentado excelente competitividade no atendimento das necessidades dos clientes de Internet Banking.
"Os índices de suficiência indicam que para 90% da amostra os bancos correspondem às expectativas. As maiores importâncias atribuídas para definir a satisfação quanto a seus usos dizem respeito à segurança, facilidade de uso e clareza das informações", afirma Grisi.
Para o executivo, o fator mais crítico apontado pelo estudo refere-se ao portfólio e serviços a serem oferecidos. "É preciso definir o que é interessante e faz sentido levar aos clientes por essa ferramenta", conclui.
Ranking de serviços utilizados:
1º) Consultas de extrato – 76,6%
2º) Consulta de saldos – 72,8%
3º) Pagamento de contas com ficha de compensação – 55%
4º) Pagamento de contas de concessionárias (telefone, água, gás, luz, etc) – 51,2%
5º) Consulta de extrato de pagamento de cartão de crédito – 48,8%
Ranking de acesso por renda
Até R$ 800 – 13,4 %
De R$ 800 a R$ 1.500 – 27%
De R$ 1.500 a R$ 3.000 – 27,6%
De R$ 3.000 a R$ 5.000 – 17,4%
De R$ 5.000 a R$ 8.000 – 9%
Acima de 8.000 – 5,6%
* Com informações da Assessoria de Imprensa do Instituto Fractal
sábado, 18 de abril de 2009
Uso do Internet Banking cresce 20%/ano nas classes B e C
Empreendedorismo digital ganha força no País
Apesar da má qualidade de vida de grande parte da população, dos altos índices de desemprego e outros problemas sociais, o Brasil, segundo a maior escola de empreendedorismo do mundo, a Babson College, é um dos países mais empreendedores do planeta. Somado ao fato de que o povo brasileiro é o que mais navega na internet e também é o que melhor se adapta a inovações no mundo, surge no País um novo conceito de empreender que promete mudar o rumo de grande parte das empresas brasileiras, o empreendedorismo digital.
Empreendedorismo digital ganha força no País
Texto: Alfapress.
Apesar da má qualidade de vida de grande parte da população, dos altos índices de desemprego e outros problemas sociais, o Brasil, segundo a maior escola de empreendedorismo do mundo, a Babson College, é um dos países mais empreendedores do planeta. Somado ao fato de que o povo brasileiro é o que mais navega na internet e também é o que melhor se adapta a inovações no mundo, surge no País um novo conceito de empreender que promete mudar o rumo de grande parte das empresas brasileiras, o empreendedorismo digital.
Como uma das principais dificuldades para o desabrochar do empreendedorismo digital, os baixos índices de capilaridade da internet no Brasil vêm sendo gradualmente combatidos por esforços da iniciativa privada e por campanhas de inclusão digital do governo federal. Somente em 2007, foram vendidos 23% mais computadores do que em 2006, o que representa cerca de 10 milhões de máquinas, sendo que 64% delas foram vendidas para pessoas que estão comprando o seu primeiro computador. O reflexo disso na sociedade é a formação de um enorme bolsão de usuários que vão começar a usar a internet diariamente, seja ela discada ou não, e que, em pouco tempo, estarão comprando on-line.
De acordo com o consultor web e autor do livro Google Marketing, maior obra de marketing digital do País, Conrado Adolpho, a internet possibilita que qualquer um tenha sua empresa digital por um custo relativamente baixo, tanto de recursos humanos e manutenção quanto de logística ou marketing. "Todas as funções básicas de uma empresa podem ser resolvidas com soluções muito simples e de forma bem em conta. Basta conhecer as possibilidades que a rede oferece", explica o consultor.
A manutenção de uma empresa virtual pode significar menos de R$ 90 mensais para manter um site de comércio eletrônico. Quanto ao marketing, o maior e mais importante site de buscas do mundo, o Google, oferece serviços de links patrocinados que já provaram em muitos casos ser muito mais vantajosos do que a milionária publicidade tradicional, uma vez que o anunciante só paga quando há um clique em seu anúncio e os valores são a partir de R$ 0,02. "Apesar de não parecer difícil nem caro, o que falta ao brasileiro para ser um dos povos com maior índice de empreendedorismo digital é informação. O que o Sebrae faz pelos empreendedores de "bricks", empresas feitas de tijolo e cimento, deveria ser feito também pelos empreendedores dos "cliques", ou seja, das empresas virtuais", afirma Conrado.
Como diretor da Publiweb Marketing Digital, uma das empresas pioneiras no País a oferecer serviços de otimização de sites e campanhas de links patrocinados, Conrado Adolpho já acompanhou de perto diversos cases de empresas brasileiras que se adaptaram a estratégias de marketing digital que, além de financeiramente mais viáveis, garantem resultados qualificados, uma vez que levam o produto ao consumidor no momento em que ele está buscando, ou seja, no momento em que ele está realmente interessado. "E não são apenas os links patrocinados ou a otimização de sites que garantem esse resultado. O marketing digital é muito vasto e vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. A opinião de um blogueiro, por exemplo, com relação a determinado produto, conta muito mais do que um banner em um site. As pessoas confiam mais nas informações passadas por outras pessoas comuns, também consumidoras, do que em uma propaganda paga", garante o consultor.
Segundo alguns cases contados por Conrado na segunda edição do Google Marketing, enxergando este grande potencial, muitas empresas tradicionais deixaram de ser apenas de cimento e tijolo e entraram com tudo no mundo virtual. São exemplos disso as Americanas.com, a Fnac, a B2W e o Magazine Luiza, que atualmente tem cerca de 12% de seu faturamento vindo da internet e chega a dar descontos de até R$ 400 em alguns produtos por meio do site.
Em dezembro de 2007, o Magazine Luiza fechou uma parceria com o YouTube para veicular vídeos explicativos sobre os produtos vendidos na rede. A empresa investiu R$ 1,5 milhão nesta ação e pretende aumentar o investimento em mídia on-line de R$ 9 milhões para R$ 14 milhões em 2008. Só o burburinho que tal iniciativa causou já lhe deu tantos links e referências que já fez valer o investimento. E não é só o Magazine Luiza que utiliza o maior site de vídeos do mundo: incluem-se na lista a Nokia, a BMW, a Revista Exame e muitas outras empresas que reconhecem o potencial deste veículo para gerar recall para sua marca.
Já a B2W, fusão entre a Americanas.com e a Submarino, faturou no primeiro semestre de 2007 cerca de R$1,48 bilhões, 50% a mais do que o mesmo período de 2006. A Fnac trabalha hoje com sete empresas para conseguir entregar pedidos em no máximo três dias. De acordo com o presidente da Câmara e-net, Manuel Matos, todas as empresas que investem em Internet sabem que de 25% a 40% dos consumidores, dependendo do produto procurado, buscam informações sobre o produto na Internet antes de ir na loja efetuar a compra. "A partir daí, vemos a importância dos blogs e outras ferramentas da web 2.0, que possibilitam que todos os usuários do mundo participem do conteúdo de sites e blogs, dando opiniões, debatendo e fazendo perguntas", conclui Conrado.
O papel do empreendedorismo em um país é crucial para girar a economia dele. No mundo off-line parece que a concorrência não está ajudando em nada os novos negócios a surgirem e prosperar. No mundo on-line, existe uma infinidade de novas oportunidades ainda não exploradas devidamente.
Comércio Eletrônico é mais seguro que comprar na rua
Assista aqui ao vídeo sobre o assunto
Comércio Eletrônico é mais seguro que comprar na rua
Fonte: BBC de Londres com a Rádio Eldorado de São Paulo.
De Olho No Mundo - O consumidor brasileiro ainda tem medo do Comércio Eletrônico por questões de segurança na internet. O que o senhor tem a dizer a esses consumidores?
Mark Jarvis -Reconheço que o Comércio Eletrônico ainda não é 100% seguro, mas é mais seguro comprar na Internet do que andar na rua e correr o risco de ser assaltado, de ter, por exemplo, o cartão de crédito roubado. A verdade é que há mais segurança na Internet que no mundo físico.
DONM - O sr. não acha que muitos desses recentes investimentos no comércio eletrônico poderão ter problemas a médio ou longo prazo?
Jarvis - Muitos desses investimentos vão sobreviver, temos que aceitar que a Internet e o Comércio Eletrônico é o futuro da economia global do mundo inteiro. Alguns países, como os Estados Unidos agora, estão sendo estimulados pela Internet, o que está tendo um efeito direito sobre a economia. O mesmo está acontecendo com o Brasil. Porém temos que reconhecer algo importante sobre o Brasil: o país não é muito diferente dos Estados Unidos, o povo tem o mesmo espírito empresarial e também o desejo de ter sucesso na Internet. É a hora de os brasileiros pegarem isso e correrem atrás.
DONM - Uma das preocupações da universalização do comércio eletrônico é a situação dos países menos desenvolvidos, principalmente na África e na Ásia, onde apenas uma pequena parte da população tem acesso à rede. O comércio eletrônico não vai acabar aumentando ainda mais o fosso que existe entre países pobres e ricos?
Jarvis - Bom, existe um pressuposto de que você precisa de um computador pessoal para se ligar à Internet, mas, como vocês vão ver nos próximos dois anos, isso vai mudar dramaticamente. O principal aparelho que as pessoas vão usar para acessar a Internet daqui a dois anos não vai ser o computador, vai ser o telefone celular, e isso vai permitir que regiões como Ásia, América Latina e mesmo Europa superem o volume atual de uso da Internet nos Estados Unidos. O celular vai levar a um avanço no comércio eletrônico num ritmo mais rápido do que se poderia imaginar.
DONM - Estamos vendo os primeiros passos do que o senhor acabou de mencionar no Brasil, algumas empresas já anunciaram acordos para esse tipo de aceso. O sr. pode explicar melhor como isso vai funcionar, o que vai acontecer na prática? Uma pessoa com celular estaria online o tempo todo?
Jarvis - Com o celular, a Internet vai responder ao usuário. Por exemplo, haverá um dispositivo no celular que vai permitir comprar e vender ações na Bolsa de Valores. Também haverá outro dispositivo que vai permitir comprar livros. Algumas dos dispositivos mais importantes poderão informar se o seu vôo vai chegar atrasado e sugerir outros vôos saindo do mesmo local. Até será possível ter avisos sobre quando um ônibus vai chegar ao ponto, se está atrasado ou não. Tudo isso vai tornar a vida um pouco mais previsível e mais fácil.
DONM - O título do seu seminário é "E-business or out of business", insinuando que quem ficar de fora do comércio eletrônico vai ter que fechar suas portas. O senhor quer dizer então que as lojas de CD, a livraria da esquina, o varejo como um todo estão com seus dias contados se não começarem a vender pelo Comércio Eletrônico?
Jarvis - Bom, o modo de compras não vai mudar, mas todas as empresas vão ser afeitadas pela Internet, não só na maneira em que vendem para os consumidores, mas também na maneira em que se organizam internamente e no modo pelo qual se comunicam com seus fornecedores. Quando dizemos "E-Business or Out of Business" em relação, por exemplo, a uma loja de CDs, não estamos falando apenas do Comércio Eletrônico de forma restrita. Estamos falando em interagir com os fornecedores de CDs e do modo de organizar a empresa internamente. Se não começarem usar a prática do e-business, outras empresas rivais serão mais eficientes ou vão oferecer um serviço de melhor qualidade e portanto atrair os consumidores deles
Como pagar suas compras na internet
Meios de pagamento ecommerce
Uma questão de fundamental importãncia para as lojas virtuais é a disponibilização de meios de pagamento ágeis e eficientes. Felizmente para o e-commerce e para os consumidores, já existem no mercado diversas soluções de meios de pagamento que podem atender com eficácia essa necessidade.
Principais meios de pagamento utilizados no ecommerce
Meios de pagamento 1 - Boleto bancário.
Clilente imprime boleto no final da compra e paga no banco de sua preferência ou por meio do Internet Banking. O boleto báncário ainda é um meio de pagamento utilizado por muitos no ecommerce, uma vez que nem todos os compradores possuem cartão de crédito e alguns ainda tem receio de utilizar o cartão na Internet.
• Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de pagamento: 20 %
• Custo para o lojista: ao redor de para R$ 3,00 cada boleto pago, varia conforme o banco
Meios de pagamento 2 - Cartões de Crédito.
Ao optar por esse meio de pagamento no carrinho de compras, o cliente digita o número do cartão, por meio de uma conexão segura, diretamente no sistema da operadora. Após a aprovação do crédito a compra está finalizada.
• Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de pagamento: 67 %
• Custo para o lojista: tarifa mensal ao redor de R$100 mais cerca de 4% sobre o valor da fatura varia conforme a operadora de cartões..
Meios de pagamento 3 - Transferência Eletrônica de Fundos - TEF
Cliente digita a senha bancária em conexão segura com o banco e autoriza a transferência do valor da compra para a conta da loja. Após a liberação por parte do banco a compra está finalizada. É um meio de pagamento rápido e seguro que tende a ser cada vez mais utilizado.
• Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de pagamento: 2 %
• Custo para o lojista: ao redor de 50 centavos por operação, varia conforme o banco
Alternativa para o pequeno empreendedor: Integradores de Meios de Pagamento
O empreendedor na Internet dispõe atualmente existe a opção de terceirizar o processo de recebimento para uma integradora de meios de pagamento que cuidará de toda a operação, inclusive assumindo o risco de fraudes nas compras.
Outras vantagens são uma maior agilidade na implantação dos meios de pagamento, bastando inserir um código html no site e o crédito dos pagamentos mais rápido - em torno de 14 dias.
O custo para o lojista é de cerca de 2% adicionais aos valores cobrados pelos bancos e operadoras.
O crescimento do e-commerce no Brasil
Se for tomado o período 2001-2007, o crescimento total foi de mais de 1.000% - número extremamente expressivo dado o curto espaço de tempo.
O relatório também constatou que foram realizados 20,4 milhões de pedidos (acréscimo de 5,4 milhões) por 9,5 milhões de e-consumidores, com a chegada de 2,5 milhões de novos compradores.
O crescimento do e-commerce no Brasil
Este estudo é baseado nas informações do site www.e-commerce.org.br
Nos Estados Unidos, o e-commerce teve início em 1995, com o surgimento da Amazon.com e outras empresas. Já no Brasil, o setor começou a se desenvolver cinco anos depois. Desde então, as vendas através do comércio eletrônico não pararam de crescer no país.
Vamos aos dados: em 2001, o setor faturava um montante em torno de R$ 0,5 bilhão. Em 2007, o faturamento do comércio eletrônico no Brasil foi de R$ 6,3 bilhões, o que representou um crescimento de 43% em relação a 2006. As informações foram divulgadas pelo estudo exclusivo da 17ª edição do Relatório "WebShoppers" realizado pela e-bit.
Se for tomado o período 2001-2007, o crescimento total foi de mais de 1.000% - número extremamente expressivo dado o curto espaço de tempo.
O relatório também constatou que foram realizados 20,4 milhões de pedidos (acréscimo de 5,4 milhões) por 9,5 milhões de e-consumidores, com a chegada de 2,5 milhões de novos compradores.
Alguns fatores contribuíram para isso: variedade dos produtos, comodidade e facilidade na comparação de preços em diversas lojas em curto período de tempo, possibilidade de parcelamento sem juros e condições de pagamento facilitadas, além do aumento do número de internautas consumidores.
Esse último fator é essencial para se entender a contínua expansão do mercado de comércio online. Como dito anteriormente, 2,5 milhões de pessoas ingressaram no setor em 2007, o que significa que a cada dia, 6.849 pessoas aderiram às compras pelo computador.
O grupo desses novos consumidores é formado por pessoas de variadas faixas etárias, com destaque para os adultos que nasceram antes da internet e que optaram por adquirir o hábito de comprar via web, além dos jovens da geração digital, que praticamente não têm outra alternativa a não ser aderir à prática. Há ainda a consolidação da internet nas camadas de baixa renda, o que também é um fator impulsionador do consumo.
São essencialmente dois os possíveis fatores que motivam as pessoas da "geração pré-internet" a mudar de comportamento: a conveniência da compra online, principalmente nas grandes cidades e localidades mais afastadas dos centros distribuidores e a economia de recursos, pois geralmente o preço dos produtos na internet é menor do que o preço praticado nas lojas físicas.
Pelo fato de a internet estar em franca expansão no Brasil, esse mercado tende a ser cada vez mais competitivo. Afinal, o país já atingiu a marca de 42 milhões usuários de internet; destes, 34,1 milhões utilizam o acesso residencial, ratificando a primeira posição do país no setor em nível mundial.
Dicas de diferencial
Diante desse cenário, como se destacar na multidão e não ser apenas um? Não há fórmula mágica, e sim trabalho e pesquisa.
O primeiro passo é um bom planejamento. Colocar no papel, através de um plano de negócios, as principais variáveis do empreendimento. Entre elas, destacam-se: o empreendimento em si, o produto, o mercado, o marketing, as finanças e o cronograma. Não é um trabalho fácil, mas o empreendedor sairá, no mínimo, com um importante saldo: o conhecimento proporcionado pelo processo.
Em seguida, escolher o domínio, que será a marca da empresa na internet. Simplicidade é o segredo. O domínio deve ser curto e simples, de fácil compreensão, visualização e digitação (evitar problemas com acentuação) e possuir relação com o produto a ser comercializado.
Boa usabilidade é fundamental. A funcionalidade de um site de comércio eletrônico é determinante para a volta de um cliente a ele. Quanto mais fácil de usar, melhor. Afinal, como mencionado antes, boa parte dos e-consumidores não tem tanta familiaridade com tecnologia. Se um site for de fácil usabilidade, o potencial cliente vai se sentir mais seguro (uma das resistências às compras online é justamente a segurança) para voltar.
Além disso, investir em links patrocinados. Com esse sistema, o anunciante só paga quando o usuário efetivamente clica no anúncio e visita o site e maximiza o retorno do investimento em publicidade. Links patrocinados têm a cara do e-commerce: são ágeis, flexíveis e interativos.
O próximo passo
É claro que fazer um negócio dar certo é tarefa das mais difíceis. É preciso ter sorte, mas esta só vem quando aliada à competência.
Até o final de 2008, o e-commerce deve abocanhar 12 milhões de consumidores. Esse número representa mais do que a metade de todo o mercado da América Latina.
Pois é, a oportunidade está aí. Campo de atuação é o que não falta. Que tal arregaçar as mangas?
Segurança na Internet
Ameaças a nossa segurança tornaram-se quase uma rotina nos dias de hoje, portanto, era de se esperar que, no ambiente da Internet, isso não fosse diferente. E realmente não é! Assim como no mundo de tijolos, onde temos de trancar as portas e janelas de nossa casa, colocar grades, alarmes e tomar inúmeros outros cuidados, no ambiente virtual também temos de nos proteger de ocorrências como a clonagem do site, o roubo de senhas, o acesso a informações sigilosas trocadas entre o site e o visitante, entre outras.
Segurança na Internet
Dailton Felipini
Ameaças a nossa segurança tornaram-se quase uma rotina nos dias de hoje, portanto, era de se esperar que, no ambiente da Internet, isso não fosse diferente. E realmente não é! Assim como no mundo de tijolos, onde temos de trancar as portas e janelas de nossa casa, colocar grades, alarmes e tomar inúmeros outros cuidados, no ambiente virtual também temos de nos proteger de ocorrências como a clonagem do site, o roubo de senhas, o acesso a informações sigilosas trocadas entre o site e o visitante, entre outras. Existem alguns métodos para aumentar a segurança nas transações on-line, e os principais você vai conhecer agora.
A certificação. Uma questão central para o usuário é ter certeza de que ele está transacionando com a loja correta, ou seja, não está trocando informações com o clone de um site conhecido. Para isso, existe o processo de certificação, no qual empresas conhecidas como “autoridades certificadoras” desempenham papel semelhante ao do nosso velho e conhecido cartório de registro. Elas vão certificar a identidade do servidor, isto é, vão garantir aos visitantes de seu site que ele é realmente o que eles pensam que é. Existe um processo complexo de troca de chaves pública e privada por trás da certificação, mas o que o usuário vê é um selo que atesta a identidade do site e garante que ele está trocando informações com a empresa correta. Ao clicar no selo, o visitante pode conferir se os dados do certificado, como nome da empresa, endereço completo, URL, conferem com os do site que ele está visitando. A certificação pode ser obtida diretamente da autoridade certificadora, ou indiretamente pelo seu fornecedor de hospedagem, que vai estender essa facilidade a todos os sites hospedados em seu servidor. Essa é a situação mais comum, tendo em vista que uma certificação não é um investimento barato para uma pequena empresa.
A encriptação de dados. A encriptação, ou cifração, é o uso de uma tecnologia de segurança que protege a privacidade das informações trocadas entre o site e o visitante. O sistema embaralha as informações de forma que, se um terceiro conseguir acesso aos dados, eles estarão truncados, não podendo, portanto, ser utilizados. De forma simplificada, o processo funciona da seguinte maneira: O visitante, ao preencher dados em formulários do site certificado, protegido por uma camada SSL (Secure Socket Layer), já recebeu do órgão emissor da certificação uma chave pública a qual o navegador utiliza para encriptar os dados e enviar de volta ao servidor. Este, munido de uma chave privada, decripta os dados para obter os dados digitados pelo visitante.
Segurança nas transações com cartão de crédito. O cartão, que é o meio mais prático de pagamento no e-commerce, também é o que desperta maior receio por parte do consumidor on-line. O risco de expor os dados do cartão a terceiros é a grande preocupação de muitos clientes que, mesmo possuindo o cartão, preferem fazer pagamentos usando o boleto bancário, o que demanda mais trabalho para quem compra e para quem vende, além de resultar em maior demora na entrega da mercadoria adquirida. As administradoras de cartão vêm aprimorando os sistemas de segurança da informação no processo de pagamento on-line, de forma a tornar o uso do cartão o mais seguro possível, o que é plenamente justificável, uma vez que a segurança na Internet é fundamental para maior confiança do consumidor nas compras on-line e, conseqüentemente, para o lucro dessas empresas nesse novo canal de comercialização. Anteriormente, era um fator crítico de segurança o fato de as lojas virtuais armazenarem em seus sistemas o número do cartão dos clientes, visto que isso aumentava exponencialmente os riscos de acesso indevido a essa informação. Já no sistema atual, o número do cartão não fica em poder do lojista. O cliente digita o número e a data de validade de seu cartão através de uma interface segura com a administradora do cartão, e esses dados não são fornecidos à loja. Uma novidade, implantada recentemente pela operadora Visanet, é o chamado sistema VBV, que, no momento da compra, cria mais um patamar de segurança ao levar o comprador à página do banco emissor para autenticação por meio de uma senha. É provável que, da mesma forma que não temos um mundo 100% seguro, nunca tenhamos uma internet 100% segura. No entanto, se cada lojista se preocupar com a segurança de sua loja virtual e tomar medidas preventivas como as abordadas aqui, minimizará bastante os riscos, levando-os para um nível plenamente aceitável.
The Many Flavors of E-Commerce
The term e-commerce is really a "catch-all" phrase that encompasses many concepts. To help you better understand, presented below is my over-simplistic definition of e-commerce.
The term e-commerce is really a "catch-all" phrase that encompasses many concepts. To help you better understand, presented below is my over-simplistic definition of e-commerce.
According to Dictionary.COM, the term commerce is defined as follows: "The buying and selling of goods, especially on a large scale, as between cities or nations". This definition is straight forward and easy to understand. From here, we add the "e" for "electronic", and we derive the definition: "buying and selling of goods electronically". This typically means that orders and payments pass electronically. However, there is more to this - much more, as follows:
B2B (Business-to-Business) E-Commerce really refers to supply chain technology, which is by far the largest and most successful e-commerce technology employed today. You can read my Insights about B2B E-commerce here.
B2C (Business to Consumer) E-Commerce refers to the selling and buying of goods and services via the web from web retailers to web customers. This really is the same thing as B2B E-Commerce with one key exception. With B2B implementations, the parties are "Trusted Business Partners" who have an established working relationship. With B2C E-Commerce, the retailers is often selling to unknown, un-trusted strangers. Therefore extra effort must be made to capture customer and payment information. Further, this data is typically verified before orders are fulfilled. In this respect, B2C is a tougher solution to provide than B2B. However, B2C almost always involves a customer typing information into an order screen, there is no need to link together two complex accounting systems. In this respect, B2B is a much tougher solution to deliver.
B2E (Business to Employee) E-Commerce generally refers to the requisitioning of supplies by employees for use in their jobs, but this really has grown to encompass much more. For example, B2E makes it very easy for an employee to requisition a new toner cartridge and printer paper - the order is entirely electronic, and supervisors are asked to approved the requisition in the event that the total order exceeds preset limits for that particular employee. However, B2E has grown into technologies that allow the employee to access their employee records to update address information, shift investments in the 401K plan, or maintain their internal resume. Many companies have found that B2E technologies have dramatically reduced the administrative burdens with the human resources department. Admittedly, maintaining employee information has little to do with commerce, but this term has grown to encapsulate this activity into the B2E definition.
C2C (Consumer to Consumer) E-Commerce has also emerged that allows unknown, un-trusted parties to sell goods and services to one-another. An excellent example of this is found at Ebay, where consumers sell their goods and services to other consumers. To accommodate this activity, several technologies have emerged. Firstly, Ebay allows all sellers and buyers to rate one another. In this manner, future prospective purchasers may see that a particular seller has sold to more than 2,000 customers - all of whom rate the seller as excellent. In another example, a prospective purchaser may see a seller who has previously sold only 4 times and all 4 rate the seller poorly. This type of information is helpful. Another technology that has emerged to support C2C activities is that of the payment intermediary. Pay Pal is a good example of this. Instead of purchasing items directly from an unknown, un-trusted seller, the buyer can instead send the money to Pay Pal. From there, Pay Pal notifies the seller that they will hold the money for them until the goods have been shipped and accepted by the buyer.
B2M (Business to Machines) E-Commerce is a fast emerging area within e-commerce. The general idea is that companies can link to remote machines via the internet. Here is an example. Assume that you drive a truck for Coca Cola and that it is your job is to refill Coke machines throughout your community. You stop at a high rise building that contains a Coke machine on every floor - now what? Do you leave the drinks behind and visit every Coke machine first to determine how many of which brands are needed? Do you carry cases of drinks with you as you go? With B2M technology, the folks at Coke know exactly how many drinks are in each machine by type of drink, and their accounting system produces a restocking report advising the driver accordingly. In this manner, Coca Cola can monitor their machines from afar to determine if they need repair or restocking. This information is then used to schedule efficient delivery routes that allows you to restock the appropriate Coke machines just in time before the inventory is depleted.
As another example, consider the $5 billion Ryder Truck Company - Ryder System Inc. When a truck rolls into one of the company's maintenance bays, the attendant need only push a button to instantly determine the status of that vehicle. Specifically, a technician simply touches a probe on the end of a handheld computer to a coin-shaped disk on the truck's cab that has been busy gathering information on engine performance and fuel consumption from electronic sensors under the hood. All told, these sensors track information related to 65 different aspects of the truck to oil life, tire wear, filter life, gas mileage, and much more. Prior to the introduction of this B2M system in the early nineties, the company's mechanics were wrong almost 50% of the time when it came to identifying problems with the trucks. Now the sources of trouble are identified more quickly and a truck's downtime is often cut in half. The company manages almost 10,000 technicians and 175,000 trucks, but with the B2M system, inventory tracking, parts ordering, maintenance scheduling, and personnel scheduling are streamlined. Additionally, Ryder uses the information it collects on engine-part wear to negotiate longer warranties from suppliers. According to Chief Information Officer Dennis M. Klinger, the new system cost $33 million but reportedly paid for itself in just a few years.
Os tipos de comércio eletrônico
O comércio eletrônico C2C
Conhecida pelo mundo da Internet como C2C, abreviação simplificada de “Consumer to Consumer”, a transação on-line realizada entre pessoas físicas é uma espécie de “terceira onda” do comércio eletrônico. No início dos negócios na Internet, predominaram as transações entre empresas; em um segundo momento, assistimos a um forte crescimento das transações entre a empresa e o consumidor, e agora começa a se destacar também o comércio eletrônico realizado diretamente entre pessoas físicas. Essa ordem de evolução faz sentido se considerarmos que as empresas, por sua característica de inovação, estavam inicialmente mais preparadas para desbravar o novo ambiente de negócios. A partir do momento em que as pessoas físicas ganharam confiança na Internet, começaram a transacionar com as empresas e também diretamente com outras pessoas. É interessante lembrar que a economia tradicional também apresenta ambientes de negócios do tipo C2C, como é o caso do jornal Primeira Mão, que possibilita a compra e a venda de produtos por meio de anúncios. Também as vendas de porta em porta, como as promovidas por Avon, Natura e outras, caracterizam-se pela transação entre duas pessoas físicas, embora, nesse caso, exista uma empresa dando respaldo ao vendedor. Na Internet, a grande líder do mercado C2C é a empresa Mercado Livre.
Como funciona o comércio eletrônico C2C?
Os negócios C2C são realizados por meio de uma plataforma eletrônica na Internet e intermediados por uma empresa que oferece a infra-estrutura tecnológica e administrativa. Tanto o comprador quanto o vendedor devem estar cadastrados no sistema e podem ser avaliados por todos os membros da comunidade de negócios pela quantidade de transações que já realizaram e pelas notas que receberam em cada transação, numa espécie de ranking dos bons negociadores. Outro mecanismo que oferece mais segurança aos usuários é o chamado “mercado pago”, um sistema com o qual o Mercado Livre recebe o pagamento do comprador e o transfere ao vendedor, após a entrega normal da mercadoria. Alguns dados sobre o e-commerce C2C, obtidos junto ao Mercado Livre, parecem indicar fortes tendências: apesar de o negócio ter sido iniciado no formato de leilão, atualmente, cerca de 90% das transações no Mercado Livre são realizadas a um preço fixo estabelecido pelo vendedor; além disso, 80% dos produtos oferecidos são novos, diferentemente do que ocorria no início, onde a regra era a comercialização de produtos usados; e, por fim, nota-se, cada vez mais, a presença também de pequenas empresas oferecendo seus produtos.
Razões para o sucesso do comércio eletrônico C2C
A realidade é que os negócios C2C caíram no gosto do brasileiro, assim como já ocorre em outros países, e os números apresentados pelo Mercado Livre, no Brasil, deixam isso muito claro. Mensalmente, cerca de um milhão de transações são concretizadas na plataforma da empresa e, em 2005, as vendas superaram U$ 300 milhões, cerca de 10% das vendas B2C de bens de consumo on-line no Brasil. As principais razões para esse crescente sucesso do C2C são: a possibilidade de uma renda extra para quem vende e as ofertas a preços baixos para quem compra, fatores extremamente estimulantes em um país caracterizado cada vez mais por poucos empregos e baixa renda.
O comércio eletrônico B2B
Embora não seja tão comentado quanto o varejo on-line, o comércio eletrônico entre empresas também tem registrado um excelente desempenho no Brasil. Pesquisas realizadas pela empresa e-Consulting apontam que as transações eletrônicas B2B totalizaram R$ 267,6 bilhões em 2005, valor 37% maior do que o movimentado no ano anterior. É um crescimento similar ao apresentado pelo comércio eletrônico B2C, que se expandiu 43% no mesmo período, e excelente no contexto da economia brasileira, cuja taxa de crescimento “patina” ao redor de 2% já há vários anos.
A pesquisa da e-Consulting indica que cerca de 80% do valor transacionado, R$ 212 bilhões, referem-se a negócios realizados em portais privados, ou seja, por empresas que possuem seus próprios sistemas de gerenciamento de transações eletrônicas com fornecedores, distribuidores, representantes e clientes. Os 20% restantes referem-se às empresas que utilizaram portais de terceiros, os chamados marketplaces eletrônicos, ou bolsas eletrônicas, que oferecem toda a infra-estrutura necessária de hardware, software e mão-de-obra. Nas duas situações, a realização de transações eletrônicas entre empresas, normalmente, envolve: o cadastramento e a validação dos participantes aptos ao mercado, a execução do procedimento de venda, que pode ser por meio de licitações, leilões ou catálogos, o fornecimento de relatórios sobre transações realizadas, além dos recebimentos e pagamentos. A diferença é que, no caso da terceirização, essas atividades são executadas por terceiros que recebem uma taxa ou comissão pela prestação desse serviço.
Exemplos de transações eletrônicas realizadas entre empresas
• A empresa compra produtos de outras empresas ou vende regularmente para elas, utilizando a Internet ou a extranet, sua rede privada expandida.
• A empresa realiza licitação para escolha de sua fornecedora de suprimentos ou participa como uma candidata à fornecedora de suprimentos.
• A empresa realiza leilão para escolher a fornecedora de matéria-prima, nas condições solicitadas, com o menor preço; ou participa do leilão como candidata a fornecedora. Nesse método, chamado de leilão reverso, os lances vão sendo dados pelos participantes cadastrados até que se chegue ao menor valor final.
• Pequenas empresas compradoras, gerenciadas por um terceiro, unem-se para realizar compra conjunta, em maior escala, de matéria-prima, obtendo, dessa maneira, expressiva redução de custo unitário.
A utilização de meios eletrônicos, como a Internet, nas transações comerciais com outras empresas é uma tendência tão natural que, em algum momento, não fará mais sentido se falar em comércio eletrônico B2B, uma vez que a quase totalidade das empresas estará utilizando esse novo canal para realizar suas transações em decorrência da maior produtividade trazida por ele. Benefícios tangíveis, como a redução de custos na realização de pedidos e no preço de matéria-prima, a maior agilidade nos procedimentos de escolha de fornecedores ou compradores, o maior controle dos processos licitatórios e, conseqüentemente, a diminuição de erros nesses processos, entre outros, tornarão o comércio eletrônico B2B quase uma necessidade nos mercados competitivos.
O comércio eletrônico B2C
Business-to-consumer, B2C, também business-to-customer, é o comércio efetuado diretamente entre a empresa produtora, vendedora ou prestadora de serviços e o consumidor final, através da Internet (Note-se: consumidor e não ainda necessariamente cliente, pois o consumidor pode estar ainda apenas a conhecer os produtos e serviços).
Sob o ponto de vista do consumidor: define uma imagem de empresa atualizada, demonstrando uma organização de caráter evolutivo, moderna e apta a oferecer um produto ou serviço de qualidade.
Capacidades e Funcionalidades do Modelo B2C
A Internet rapidamente se tornou num componente vital para as empresas. O papel e a importância dos mercados eletrônicos têm sido cada vez mais variados. A potência dos circuitos eletrônicos como a Internet para aumentar a eficiência do desempenho das empresas é uma das mais importantes razões para o mesmo. A capacidade e o potencial dos mercados eletrônicos, depende de quão bem, se consegue alavancar o poder da Internet para criar vantagens competitivas sustentáveis. Algumas das capacidades do mercado eletrónico, são:
• Comunicação instantânea: Ajuda na comunicação instantânea entre os vários participantes dos sistemas de negócios. Também ajuda na redução da "hora de mercado" para novos produtos.
• Acesso Global: Os produtos / serviços oferecidos através de mercados electrónicos têm um alcance global e proporcionam maior acesso aos mercados;
• Personalização: Ao oferecer capacidade para oferecer produtos e serviços em tempo real, a capacidade de personalizar mercadorias para as necessidades são maiores;
• Aumento da disponibilidade: O e-commerce oferece uma maior disponibilidade de produtos da empresa estando disponíveis 24 horas por dia, 7 dias da semana nos 365 dias do ano;
• De-Intermediação: Ajuda na eliminação de intermediários ineficientes, oferecendo uma simplificada distribuição electrónica e diferenciação dos produtos baseados na escolha do cliente;
• Consolidação e a Convergência: Ajudam a uma maior consolidação e convergência, o que facilita as economias de escala, facilitando a implantação de ordens e consequentemente o seu cumprimento. Isso permite a revitalização dos produtos que agregam valor através de profundidade, contexto ou digitalização;
• Colaboração: Facilita a automatização de transacções electrónicas entre empresas, suporte em tempo real de troca de informações permitindo assim um processo colaborativo.
O comércio eletrônico G2B
O G2B, ou Government to Business, é a relação de negócios pela internet entre governo e empresas. Por exemplo: as compras pelo Estado através da internet por meio de pregões e licitações, tomada de preços, etc. (Torres, 2004, p. 48).
São as transações entre empresa e governo. Os exemplos comuns de B2G são licitações e compras de fornecedores. A categoria negócio-administração cobre todas as transações entre companhias e organizações governamentais. Esta categoria está na infância, mas pode expandir-se rapidamente à medida que os governos usarem suas próprias operações para despertar a atenção e o crescimento do comércio eletrônico. Nos Estados Unidos já é possível cadastrar-se como fornecedor de certos produtos ao governo via internet e todo o processo de compras também é eletrônico.
O comércio eletrônico G2C
Acrônimo de Government to Citizen, ou literalmente, do governo para Cidadão, é uma relação comercial pela internet entre governo (estadual, federal ou municipal) e consumidores. Exemplos: o pagamento via Internet de impostos, multas e tarifas públicas.
Podemos definir como portais orientados a serviços prestados ao público por meios de sítio oficial que disponibilizam desde serviços, empregos e educação à guia do consumidor para serviços prestados ao cidadão.
Portanto temos o G2C com uma ferramenta para levar ao cidadão conhecimento, informação e serviços diversos sobre o governo. Trazendo o cidadão para mais perto do governo sendo um ponto mais fundamental para a inclusão digital com a união do cidadão, não importando a classe, visão política ou até mesmo o nível de escolaridade.
Tudo o que você queria saber sobre e-commerce
Comércio eletrônico ou e-commerce, ou ainda comércio virtual, é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, um computador.
Conceitua-se como o uso da comunicação eletrônica e digital, aplicada aos negócios, criando, alterando ou redefinindo valores entre organizações (B2B) ou entre estas e indivíduos (B2C), ou entre indivíduos (C2C), permeando a aquisição de bens, produtos ou serviços, terminando com a liquidação financeira por intermédio de meios de pagamento eletrônicos.
O ato de vender ou comprar pela internet é em si um bom exemplo de comércio eletrônico. O mercado mundial está absorvendo o comércio eletrônico em grande escala. Muitos ramos da economia agora estão ligadas ao comércio eletrônico.
Seus fundamentos estão baseados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos. Ele ainda envolve pesquisa,desenvolvimento, marketing, propaganda, negociação, vendas e suporte.
Através de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e distribuidores, o comércio eletrônico incrementa eficientemente as comunicações de negócio, para expandir a participação no mercado, e manter a viabilidade de longo prazo no ambiente de negócio.
No início, a comercialização on-line era e ainda é, realizada com produtos como CD's, livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis. Contudo, com o avanço da tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização on-line. Começa a ser viabilizado a venda de serviços pela web, como é o caso dos pacotes turísticos, por exemplo. Muitas operadoras de turismo estão se preparando para abordar seus clientes dessa nova maneira.
Histórico
O significado de comércio eletrônico vem mudando ao longo dos últimos 30 anos. Originalmente, CE significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas, usando tecnologias como Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic Funds Transfer (EFT). Ambas foram introduzidas no final dos anos 70, permitindo que empresas mandassem documentos comercias como ordem de compras e contas eletronicamente. O crescimento e a aceitação de cartões de créditos, caixas eletrônicos, serviços de atendimento ao cliente (SAC) no final dos anos 80 também eram formas de CE. Apesar de a internet ter se popularizado mundialmente em 94, somente após cinco anos os protocolos de segurança e a tecnologia DSL foram introduzidos, permitindo uma conexão contínua com a Internet. No final de 2000, várias empresas americanas e européias ofereceram seus serviços através da World Wide Web. Desde então, as pessoas começaram a associar à expressão ‘comércio eletrônico’ com a habilidade de adquirir facilidades através da Internet usando protocolos de segurança e serviços de pagamento eletrônico.
Modelo Integrado do Comércio eletrônico
O Modelo Integrado de Comércio Eletrônico possui várias subdivisões do ambiente do CE e da sua integração com o ambiente empresarial. Este modelo enfatiza seus aspectos, valor, benefícios estratégicos e contribuições para o sucesso das organizações:
• Políticas e regras públicas: Estão relacionadas com os aspectos legais de regulamentação dos setores e mercados e das normas oficiais;
• Políticas e padrões técnicos: Estão relacionados com os aspectos de padronização para a compatibilização dos componentes do ambiente técnico, políticas de tratamento e comunicação de informações;
• Infovia Pública: É a rede formada tanto pela rede mundial Internet como pelos serviços on-line que tenham ligações com esta, sendo que a ênfase é no acesso livre e de baixo custo, e na integração entre os vários ambientes sem nenhuma restrição, incluindo desde os terminais mais simples de acesso até meios de comunicação mais sofisticados para grandes volumes de informações.
• Aplicações e Serviços Genéricos: são aqueles oferecidos pelo ambiente, através dos seus provedores, serviços on-line e fornecedores, disponíveis a todos, tais como correio eletrônico, transferência de arquivos, salas virtuais, algoritmos e softwares de criptografia;
• Aplicações de Comércio Eletrônico: São aquelas desenvolvidas com base nas camadas anteriores e que atendam as necessidades de uma organização ou grupo delas, tais como home banking.
Para saber mais sobre os tipos de comércio eletrônico, clique aqui
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Você sabia dessa proeza?
Pesquisando sobre assuntos para postar aqui, do nada acabei encontrando um muitíssimo interessante. Bom, se você é da área de TI (Tecnologia da Informação) deve saber o que é o Porto Digital, mas quem não é e ainda faz parte do pólo Sudeste do país talvez nunca tenha ouvido falar.
O Porto Digital é um pólo de desenvolvimento de softwares localizado em Recife, PE. Foi criado a quase 10 anos e possui um desenvolvimento acima da média nacional. Com uma infra-estrutura apoiada em 100 hectares, com 8 Km de fibra óptica e 26Km de dutos, desenvolve softwares para mais de 300 clientes desde o setor privado e multinacionais como a Motorolla e Nokia até mesmo para o setor público como a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária) e o Banco Central.
O crescimento do Porto Digital se deve ao fato de mais de 120 empresas estarem presentes no pólo, todas com patrimônios bem estruturados. Não obstante a presença de um grande número de faculdades com o curso de Ciência da Computação presentes no Estado facilitou o desenvolvimento. Recife está entre os maiores desenvolvedores de linguagem JAVA e é o único Centro Mundial de Excelência na Plataforma Java (C.E.S.A.R) e a Nokia, com Instituto Nokia de Tecnologia , quer tornar a região um referencial no desenvolvimento de aplicativos para Smartphones.
Possui o lado social com a Organização Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD) auxiliando na capacitação profissional de jovens e inclusão social na periferia de Recife. Além disso, existe também o lado de politicas internas para incentivo ao investimento, chegando a isentar empresas em até 60% do ISS.
Home Broker: negócios com ações pela internet batem recorde no país
O sistema Home Broker, que começou a ser utilizado no Brasil há cerca de sete anos e que permite ao investidor aplicar em ações sem sair de casa ou do trabalho, atrai cada vez mais investidores no Brasil, em especial, nos grandes centros urbanos.
Segundo dados da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em 2006, o volume médio mensal de negócios cresceu 82,08%, passando de R$ 3,3 bilhões para R$ 6 bilhões. A média mensal do número de negócios subiu 78,47%, de 421,6 mil operações para R$ 752,4 mil. Já a média mensal do número de investidores aumentou 78,71%, passando de 34.843 para 62.266 acessos ao sistema.
Em dezembro, o Home Broker registrou mais cinco recordes históricos: volume total mensal, com R$ 7,8 bilhões; volume médio diário, com R$ 411,9 milhões; média diária de negócios, com 48.033; participação no número de negócios da Bolsa, com 25,57%; e investidores com ofertas colocadas, que chegou a 78.211.
A participação no volume da Bolsa apresentou pequeno recuo, ficando em 7,76%, ante o recorde de 8,15%, alcançado em novembro. O mesmo ocorreu com a média por negócio, que ficou em R$ 8,5 mil, ante os R$ 8,6 mil de novembro.
Em abril de 1999, apenas seis corretoras operavam com Home Broker. Hoje, são cerca de 50. Ainda assim, conforme lembra Marcelo Smarrito, diretor de marketing da corretora Ágora, "somente em 2002 é que a Bovespa começou a disponibilizar o canal para os investidores". De lá para cá, o crescimento tem sido exponencial. O volume negociado on line, que em 2003 era de R$ 10,6 bilhões, pulou para R$ 39,6 bilhões, em 2005.
Existe uma adesão cada vez maior das pessoas, experimentando a possibilidade de investirem no longo prazo, comprando ações através da internet. E esse cenário, a partir de 2005, tornou-se mágico, com a maturidade do mercado, das empresas e com as boas perspectivas da economia brasileira. O momento atual é o ideal para se investir, mas com muito critério e cuidado — aconselha.
A principal vantagem do Home Broker é a facilidade: o investidor não é obrigado a se dirigir a uma corretora para fazer suas movimentações. Para isso, basta se cadastrar em uma corretora e enviar as ordens de compra ou venda pela internet.
É uma alternativa segura porque, hoje, todas as operações de compra e venda de ações são on line ou seja, através de sistema eletrônico e não mais pelo pregão viva-voz. Então, quem não operar via Home Broker, terá de manter contato via telefone, ou por outro meio, com o seu corretor, para que a compra ou venda seja realizada.
Além dessa comodidade, o investidor conta com outros aspectos positivos como rapidez, segurança - nunca houve invasão de hackers no sistema - e descontos ou mesmo ausência de cobrança de corretagem, que é a taxa cobrada em operações de compra e venda de ações feita por intermediários.
RAPIDEZ - Em média, apenas alguns segundos após o envio de uma ordem ao mercado, já é possível saber se a compra ou venda foi efetuada. E, praticamente, logo em seguida - dependendo do processamento interno da Bovespa -, também se pode obter a fatura de compra e de venda, e saber o saldo saldo em conta corrente. Tudo com a maior segurança e com custo extremamente baixo.
RISCOS - Os riscos de operar via home broker são os mesmos inerentes ao mercado de ações; ou seja, ações são ativos de renda variável e, portanto, não oferecem ao investidor uma rentabilidade garantida, previamente conhecida. Assim, por não oferecerem uma garantia de retorno ao investimento, esse é um investimento considerado de risco.
RENTABILIDADE - A rentabilidade dos investidores é composta de dividendos ou participação nos resultados e benefícios concedidos pela empresa emissora, além do eventual ganho de capital advindo da venda da ação no mercado secundário (Bolsa de Valores). O retorno do investimento dependerá de uma série de fatores, tais como o desempenho da empresa, e comportamento da economia brasileira e internacional, entre outros.
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Blog description: Blog created and maintained by students from Brazilian Federal University of ABC (UFABC) for Cyberculture class. The University is located in the city of Santo André, on the metroplotian area of São Paulo, also known as "Great São Paulo" or "Great ABC". Our blog' propose is to set a debate about the economy and commerce behavior on the virtual space.
The most part of our posts have been done in portuguese, however this blog is relatively new and so far we haven't worked much on it yet. From now on we plan to set a few posts in english and soon we expect to have a whole english version of it. Check out for new posts and enjoy it!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
A internet modificando a forma de comprar e vender produtos
Desde o surgimento do computador, a internet é a tecnologia que anuncia mais mudanças nos negócios. Por meio da internet, tudo se move mais próximo e simultaneamente, resultando em tempo de resposta, distâncias e custos próximos a zero, e o seu valor é justamente a sua capacidade de proporcionar acesso imediato à informação.
De fato, a internet viabiliza o chamado ambiente digital, que permite a realização eletrônica de negócios, como o comércio eletrônico, ambiente este que vem modificando a operação de comprar e vender produtos. Na era industrial, o foco era a aplicação do conhecimento para maximizar a produção e reduzir os custos, na economia digital, o foco é fornecer ao consumidor a maior quantidade de escolhas. Estas escolhas podem se manifestar através de produtos ou serviços. No caso dos produtos virtuais, fica difícil diferenciá- los dos serviços virtuais, dada a característica da intangibilidade, presente em ambos. Serviços no ambiente digital podem ser exemplificados pelos sites que oferecem soluções em TI como faz a microsoft, a Sun, a IBM entre outras. Já o comercio de produtos possui todos seus agentes na versão digital ou física. Por exemplo, uma loja de tijolos é física, mas uma loja de tijolos na Web é digital. Um jornal impresso é um produto fisico, um jornal em versão on line é digital. Por fim sabe -se que há diversas alternativas quando o assunto é economia digital, podemos comprar um produto numa loja virtual, mas que receberemos algo físico, em alguns dias em nossa casa, assim como podemos comprar algo numa loja virtual, que em poucos minutos carregaremos em nosso PC e estaremos usando, ou seja, completamente virtual.Fonte http://www.buscalegis.ufsc.br/arquivos/27-3.pdf
Sem incentivar, apenas apresentando os fatos
Como diz na apresentação desse blog, estamos aqui apenas para debater a econômia e o comércio nos espaços virtuais e jamais para influenciar as pessoas na decisão de comprar ou não pela internet. Até porque isso não se faz necessário.
Segundo o Jornal Folha de São Paulo de 17 de março de 2009, em 2008 as compras pela internet somaram R$ 8,2 bilhões, o que representa um aumento de 30% em relação ao ano anterior. Segundo a mesma pesquisa esse número significa que, no ano passado, cerca de 13 milhões de brasileiros compraram algo pela internet pelo menos uma vez. A média do valor das compras realizadas foi de R$ 328. Mas calcula-se que no período do Natal, esse montante tenha aumentado para R$ 436, o que totalizou faturamento de R$ 1,25 bilhão para as compras virtuais. Em 2009, mesmo vivendo esse periodo de crise, a tendencia é um crescimento, um pouco mais sutil, do numero de vendas no espaço virtual. Segundo o diretor da empresa E-bit (empresa que realizou a pesquisa), Pedro Guasti, o e-commerce é um setor maduro na economia e deve apresentar números menos chamativos do que nos anos anteriores. Mesmo assim, a expectativa de crescimento para 2009 é de 20% a 25%, um cenário muito positivo se compararmos com a realidade mundial. O E-bit apurou que os livros continuam sendo o principal produto adquirido por quem compra na internet. Na segunda colocação estão os artigos de saúde, beleza e medicamentos, seguidos por itens de informática, eletrônicos e eletrodomésticos. Ainda segundo a pesquisa, o consumidor de internet também está mais maduro. Cerca de 19% dos que compraram on-line em 2008 tinham mais que 50 anos. É de conhecimento de todos (ou deveria ser) que o Brasil é um país com muita desigualdade em todos os sentidos, seja ele financeiro, cultural, religioso etc, e não se pode ignorar o fato de que muitas pessoas não tem acesso a esse tipo e as vezes a nenhum outro tipo de comércio, pelo simples fato do poder aquisitivo de muitos brasileiros não dar conta nem de manter as necessidades básicas de cada um. Mas o crescimento do comércio virtual nesse país das desigualdades está aí para todos verem, e também deixamos bem claro mais uma vez que "Não estamos aqui para incentivar esse tipo e nenhum outro tipo de comércio, apenas estamos apresentando os fatos que tornam o e-commerce uma via que cresce em popularidade e se torna uma via interesssante seja para quem quer comprar ou para quem enxerga uma oportunidade de negócio."
terça-feira, 14 de abril de 2009
Consumismo
O consumismo é uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos. Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são.
Uma pessoa pode ser considerada consumista quando dá preferência ao shopping a qualquer outro tipo de passeio, faz compras até que todo o limite de crédito que possui exceda, deixa de usar objetos comprados há algum tempo, não consegue sair do shopping sem comprar algo, se sente mal quando alguém usa um objeto mais moderno que o seu, etc.
O consumismo é fortemente induzido pelo marketing que consegue atingir a fragilidade íntima das pessoas e este é um dos motivos pelos quais o sexo feminino é mais propenso à compulsão. Para a psicanálise, o marketing interfere na diferenciação do que se deve ou não comprar, tornando assim as pessoas incessantemente descontentes buscando nas compras algo que as conforte. Essa compulsão leva as pessoas a desprezarem seus valores e sua situação financeira e as mantêm em estado de fascínio e até de hipnose. Muitas pessoas destroem seu casamento ou outro tipo de relação e ainda se colocam em difíceis situações devido às más condições financeiras provocadas por tal compulsão.
É importante lembrar que nem todas as pessoas que consomem muitos supérfluos são consumistas. Pessoas com bom poder aquisitivo que não sacrificam suas vidas para ir às compras não são necessariamente consumistas compulsivas.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Economia Gratuita
A minimização dos custos de infra-estrutura digital, como preços de armazenamento de dados e de conectividade, tendendo os custos a zero, tem permitido que os produtos digitais sejam oferecidos gratuitamente na web, surgindo assim a chamada Economia Gratuita.
Os serviços online podem atingir uma enorme quantidade de pessoas com um custo por usuário praticamente nulo, com isso os serviços conseguem virar totalmente gratuitos.
Mas o que torna essa tendência da economia gratuita em uma oportunidade para expandir os negócios na Internet?
Ao oferecer um produto ou serviço gratuitamente, é possível criar novas demandas que supririam os custos. Como exemplo mais comum temos a publicidade.
Muitos autores e músicos têm utilizado a economia do "grátis"como forma de publicidade, disponibilizando capítulos de livros e álbuns musicais inteiros para download de maneira a divulgar seu trabalho, aumentando assim a venda de livros e de ingressos para shows.
Muitos se perguntam o que faz da Google um dos maiores portais de serviços da web.
Afinal, quem é que paga as contas da Google, já que a maioria dos serviços online fornecidos por esta empresa são gratuitos?
Isso mesmo... a publicidade online proporcionada pela Economia Gratuita.