O sistema Home Broker, que começou a ser utilizado no Brasil há cerca de sete anos e que permite ao investidor aplicar em ações sem sair de casa ou do trabalho, atrai cada vez mais investidores no Brasil, em especial, nos grandes centros urbanos.
Segundo dados da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em 2006, o volume médio mensal de negócios cresceu 82,08%, passando de R$ 3,3 bilhões para R$ 6 bilhões. A média mensal do número de negócios subiu 78,47%, de 421,6 mil operações para R$ 752,4 mil. Já a média mensal do número de investidores aumentou 78,71%, passando de 34.843 para 62.266 acessos ao sistema.
Em dezembro, o Home Broker registrou mais cinco recordes históricos: volume total mensal, com R$ 7,8 bilhões; volume médio diário, com R$ 411,9 milhões; média diária de negócios, com 48.033; participação no número de negócios da Bolsa, com 25,57%; e investidores com ofertas colocadas, que chegou a 78.211.
A participação no volume da Bolsa apresentou pequeno recuo, ficando em 7,76%, ante o recorde de 8,15%, alcançado em novembro. O mesmo ocorreu com a média por negócio, que ficou em R$ 8,5 mil, ante os R$ 8,6 mil de novembro.
Em abril de 1999, apenas seis corretoras operavam com Home Broker. Hoje, são cerca de 50. Ainda assim, conforme lembra Marcelo Smarrito, diretor de marketing da corretora Ágora, "somente em 2002 é que a Bovespa começou a disponibilizar o canal para os investidores". De lá para cá, o crescimento tem sido exponencial. O volume negociado on line, que em 2003 era de R$ 10,6 bilhões, pulou para R$ 39,6 bilhões, em 2005.
Existe uma adesão cada vez maior das pessoas, experimentando a possibilidade de investirem no longo prazo, comprando ações através da internet. E esse cenário, a partir de 2005, tornou-se mágico, com a maturidade do mercado, das empresas e com as boas perspectivas da economia brasileira. O momento atual é o ideal para se investir, mas com muito critério e cuidado — aconselha.
A principal vantagem do Home Broker é a facilidade: o investidor não é obrigado a se dirigir a uma corretora para fazer suas movimentações. Para isso, basta se cadastrar em uma corretora e enviar as ordens de compra ou venda pela internet.
É uma alternativa segura porque, hoje, todas as operações de compra e venda de ações são on line ou seja, através de sistema eletrônico e não mais pelo pregão viva-voz. Então, quem não operar via Home Broker, terá de manter contato via telefone, ou por outro meio, com o seu corretor, para que a compra ou venda seja realizada.
Além dessa comodidade, o investidor conta com outros aspectos positivos como rapidez, segurança - nunca houve invasão de hackers no sistema - e descontos ou mesmo ausência de cobrança de corretagem, que é a taxa cobrada em operações de compra e venda de ações feita por intermediários.
RAPIDEZ - Em média, apenas alguns segundos após o envio de uma ordem ao mercado, já é possível saber se a compra ou venda foi efetuada. E, praticamente, logo em seguida - dependendo do processamento interno da Bovespa -, também se pode obter a fatura de compra e de venda, e saber o saldo saldo em conta corrente. Tudo com a maior segurança e com custo extremamente baixo.
RISCOS - Os riscos de operar via home broker são os mesmos inerentes ao mercado de ações; ou seja, ações são ativos de renda variável e, portanto, não oferecem ao investidor uma rentabilidade garantida, previamente conhecida. Assim, por não oferecerem uma garantia de retorno ao investimento, esse é um investimento considerado de risco.
RENTABILIDADE - A rentabilidade dos investidores é composta de dividendos ou participação nos resultados e benefícios concedidos pela empresa emissora, além do eventual ganho de capital advindo da venda da ação no mercado secundário (Bolsa de Valores). O retorno do investimento dependerá de uma série de fatores, tais como o desempenho da empresa, e comportamento da economia brasileira e internacional, entre outros.
Universidade aberta do MEC
Há 14 anos
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