quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sem incentivar, apenas apresentando os fatos

Como diz na apresentação desse blog, estamos aqui apenas para debater a econômia e o comércio nos espaços virtuais e jamais para influenciar as pessoas na decisão de comprar ou não pela internet. Até porque isso não se faz necessário.
Segundo o Jornal Folha de São Paulo de 17 de março de 2009, em 2008 as compras pela internet somaram R$ 8,2 bilhões, o que representa um aumento de 30% em relação ao ano anterior. Segundo a mesma pesquisa esse número significa que, no ano passado, cerca de 13 milhões de brasileiros compraram algo pela internet pelo menos uma vez. A média do valor das compras realizadas foi de R$ 328. Mas calcula-se que no período do Natal, esse montante tenha aumentado para R$ 436, o que totalizou faturamento de R$ 1,25 bilhão para as compras virtuais. Em 2009, mesmo vivendo esse periodo de crise, a tendencia é um crescimento, um pouco mais sutil, do numero de vendas no espaço virtual. Segundo o diretor da empresa E-bit (empresa que realizou a pesquisa), Pedro Guasti, o e-commerce é um setor maduro na economia e deve apresentar números menos chamativos do que nos anos anteriores. Mesmo assim, a expectativa de crescimento para 2009 é de 20% a 25%, um cenário muito positivo se compararmos com a realidade mundial. O E-bit apurou que os livros continuam sendo o principal produto adquirido por quem compra na internet. Na segunda colocação estão os artigos de saúde, beleza e medicamentos, seguidos por itens de informática, eletrônicos e eletrodomésticos. Ainda segundo a pesquisa, o consumidor de internet também está mais maduro. Cerca de 19% dos que compraram on-line em 2008 tinham mais que 50 anos. É de conhecimento de todos (ou deveria ser) que o Brasil é um país com muita desigualdade em todos os sentidos, seja ele financeiro, cultural, religioso etc, e não se pode ignorar o fato de que muitas pessoas não tem acesso a esse tipo e as vezes a nenhum outro tipo de comércio, pelo simples fato do poder aquisitivo de muitos brasileiros não dar conta nem de manter as necessidades básicas de cada um. Mas o crescimento do comércio virtual nesse país das desigualdades está aí para todos verem, e também deixamos bem claro mais uma vez que "Não estamos aqui para incentivar esse tipo e nenhum outro tipo de comércio, apenas estamos apresentando os fatos que tornam o e-commerce uma via que cresce em popularidade e se torna uma via interesssante seja para quem quer comprar ou para quem enxerga uma oportunidade de negócio."

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